A escritora britânica J.K. Rowling negou que publicar um romance policial usando um pseudônimo tenha sido uma jogada de marketing para vender livros.
"Se soubessem os planos labirínticos que criei para esconder minha identidade (ou mesmo minha expressão quando tudo foi descoberto), perceberiam que eu não queria ser descoberta. Esperava que o segredo fosse mantido por mais tempo possível", afirmou.
"Se vender fosse o que mais me importava, eu teria escrito com meu próprio nome desde o início, e com muito mais publicidade."
| David Chaskin - 26.set.2011/AFP | ||
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| A escritora britânica J. K. Rowling, criadora da saga 'Harry Potter' |
A autora de "Harry Potter" deu hoje, no site de Robert Galbraith (o escritor fictício por trás de quem se escondeu), novas declarações sobre a feitura de
"The Cuckoo's Calling", o livro que publicou como se fosse Galbraith.
ROBERT
A escritora afirmou que escolheu o nome Robert por ser um dos seus nomes masculinos preferidos e por outros dois motivos: "Porque [o político norte-americano] Robert F Kennedy é meu herói e porque, ainda bem, eu não havia usado o nome em para nenhum personagem de 'Harry Potter' ou 'The Casual Vacancy' [romance adulto da autora]".
Rowling disse que desejava escrever um livro sobre o qual não pairasse expectativa do público.
"Escrevendo num novo gênero, eu desejava voltar ao início da carreira, [quando podia] trabalhar sem alarde ou expectativa e receber um feedback totalmente cru", afirmou Rowling.
A autora contou que sempre gostou de romances policiais e que a própria série "Harry Potter" mostra essa influência. "Mas [desta vez] eu queria experimentar a coisa real por um longo tempo."
SEQUÊNCIA
Por fim, Rowling informou que continuará a publicar, como Robert Galbraith, romances policiais tendo como protagonista o o veterano de guerra e detetive Cormoran Strike. "Acabei de terminar a sequência [de "The Cuckoo's Calling"], esperamos que seja publicada no ano que vem."