Folha de S. Paulo


Sala que simula chuva no MoMA tem fila de até cinco horas no verão escaldante de NY

Uma obra de arte que críticos do "The New York Times" desclassificaram como "mera diversão cheia de truques" já atraiu 55 mil pessoas ao Museu de Arte Moderna de Nova York desde que abriu em maio deste ano.

O trabalho do coletivo rAndom International simula um passeio incólume no meio de uma tempestade --visitantes caminham no meio de gotas d'água de verdade, mas não são atingidos porque sensores instalados na sala detectam onde estão as pessoas no ambiente e evitam que a água caia do céu de mentira.

É uma visão refrescante que virou miragem para nova-iorquinos, que enfrentam até cinco horas na fila torrando debaixo do sol do verão norte-americano. Temperaturas em Manhattan, onde fica o MoMA, têm rondado a casa dos 36 graus, mas a sensação térmica é de até 45 graus por causa da umidade.

Como os autores da obra só permitem a entrada de grupos de dez pessoas na sala, a fila de espera tem ficado cheia mesmo antes da abertura das portas do museu, com pessoas que chegam com até cinco horas de antecedência para pegar um lugar na espera. A instalação "Rain Room" ficará em cartaz até o dia 28 de julho.


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