Folha de S. Paulo


Amazon busca acordo com galerias de arte dos EUA para vender obras on-line

Gigante de vendas on-line, a Amazon se prepara agora para entrar no mercado de arte. De acordo com o jornal "The Art Newspaper", de Londres, a empresa norte-americana vem negociando com galerias dos Estados Unidos uma representação virtual de seus acervos. Em cada transação, a Amazon ganharia uma comissão de 5% a 10% do valor da venda.

Embora algumas das maiores galerias do mundo, como a Gagosian, a David Zwirner e a Pace, tenham sede nos Estados Unidos, a proposta da Amazon é se aproximar de casas menores, com obras de valores mais acessíveis.

Segundo o "The Art Newspaper", galerias como Eleven Rivington, On Stellar Rays, Vogt e Zach Feuer foram procuradas pela Amazon, que chegou a propor anonimato às casas, deixando que vendessem obras de seus acervos sob pseudônimo até o site ganhar mais credibilidade.

No Brasil, o site Submarino também entrou no mercado de arte, abrindo um espaço chamado galeria Motor há quatro anos. Embora ainda esteja no ar, vendendo múltiplos de artistas conhecidos como Nelson Leirner, Cao Guimarães e Luiz Hermano, o volume de transações ficou abaixo da expectativa do mercado nacional.


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