Folha de S. Paulo


Isolada do resto da Virada, Voodoohop sofreu com falta de banheiros e segurança

Mais uma vez montada na região da Luz, num terreno baldio, a festa Voodoohop comandada pelo DJ alemão Thomas Haferlach sofreu com a falta de segurança e de limpeza nesta edição. Embora organizadores da festa tenham dito antes do evento que a infraestrutura estava melhor, havia garrafas e latas amontoadas na pista de dança.

Também era difícil chegar aos banheiros químicos disponíveis só em outro palco e atrás de uma cerca, que teve partes derrubadas ao longo da festa. Com a falta de policiamento, houve brigas e tumulto nos arredores do palco destinado à Voodoohop.

Dois grupos de jovens se enfrentavam em frente à entrada da festa e logo se dispersaram. Mais tarde, um mendigo nu foi visto brigando com outro jovem que o ameaçava com pauladas.

Luzes de várias das ruas no entorno estavam apagadas, e drogas eram vendidas sem chamar a atenção da polícia. A uma quadra de uma delegacia na rua Aurora, jovens anunciavam a venda de cigarros de maconha e lança-perfume.

Um dos maiores motores na revitalização do centro, organizando várias festas de rua, o coletivo Voodoohop manteve a seleção de música experimental que costuma marcar suas apresentações, mas ficou clara a necessidade de mais infraestrutura por parte da direção da Virada Cultural para garantir a festa.


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