O tenor espanhol Plácido Domingo, 72, voltou aos palcos esta semana, em Londres, para estrelar "Nabucco", de Giuseppe Verdi, dizendo que não tem planos de parar de cantar e que sua agenda segue lotada para o próximo ano.
Domingo passou os últimos três meses interpretando Verdi em Valência, Berlim, Viena e Nova York e vai cantar em mais seis cidades europeias nos próximos quatro meses.
"Eu tenho feito isso toda a minha vida e eu pretendo continuar", disse ele à Reuters nos bastidores na segunda-feira, após a primeira de suas quatro performances de "Nabucco" na Royal Opera House.
Domingo, nascido em Madri, vai receber a honra cerimonial Liberdade da Cidade, em Londres, nesta terça-feira (16), em reconhecimento a uma carreira que incluiu 200 apresentações no Royal Opera House e performances ao lado do falecido Luciano Pavarotti e José Carreras como um dos Três Tenores.
Efe | ||
O tenor espanhol Plácido Domingo, que, aos 72 anos, tem agenda cheia e diz nem pensar em se aposentar |
Plácido Domingo disse que gostou do desafio de assumir um novo papel, o 142º em uma carreira que começou em 1959, interpretando "Nabucco" pela primeira vez como parte das celebrações dos 200 anos de nascimento de Verdi.
"Nabucco", a terceira ópera de Verdi, segue o sofrimento dos hebreus conquistados e exilados de sua terra natal pelo rei babilônico Nabucodonosor. Após a estreia da ópera em Milão, em 1842, Verdi foi aclamado como um dos compositores mais importantes da Itália.
Os críticos elogiaram o desempenho vigoroso de barítono de Domingo por trazer vida a uma produção que será vista nos cinemas mundialmente na segunda-feira, 29 de abril. Ele vai desempenhar o papel na Royal Opera House novamente em 20, 23 e 26 de abril.
No ano passado Domingo lançou seu primeiro álbum de canções pop em 20 anos, com vários duetos, incluindo um com seu filho, Plácido Domingo Jr.
Com agências de notícias