Fica decidido que toda criança deve ter um videogame e recreios mais longos. Achou estranho? Pois essa regra imaginária seria adotada por crianças ouvidas pela "Folhinha".
Elas foram consultadas para indicar quais direitos gostariam de acrescentar ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que completa 25 anos na próxima segunda-feira (13) . Nessa lei estão previstos os direitos reais de quem tem menos de 18 anos.
Mas nada de videogames ou recreios. O texto trata de assuntos muito sérios (saiba mais na pág. 3). O estatuto adotou a chamada "proteção integral", explica Antonio Fernando do Amaral, jurista que ajudou a criar o ECA. Depois disso, virou dever da família, da sociedade e do governo garantir os direitos das crianças e adolescentes.
Na opinião de crianças, porém, há muito o que melhorar. Jibran Coruminas, 8, ainda vê pessoas da idade dele trabalhando nas ruas –algo que não deveria ocorrer mais. Quando os assuntos sérios forem resolvidos, Jibran deixa uma sugestão: "Toda criança podia ganhar um videogame, né?"
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