Folha de S. Paulo


Como é navegar até a Antártica? Filhas de Amyr Klink contam a aventura

Sete viagens à Antártica, cinco continentes desbravados e mais de 130 palestras pelo Brasil. Parece currículo de adulto, mas esse é o histórico de Laura e Tamara, 17, e Marininha, 15, filhas do navegador e escritor Amyr Klink.

"Tínhamos que cozinhar e ajudar nas tarefas do barco", diz Tamara. Como as irmãs também viajavam no período de aulas, acabavam levando os deveres da escola para o veleiro. "Era chato ter que estudar em vez de ficar vendo o sol se pôr no gelo", conta Laura.

Desde crianças, elas dão palestras em que contam suas aventuras, e assim surgiu a ideia de escrever um livro infantil. Não faltam boas histórias de quando eram crianças.

"Uma vez nosso pai disse que 'aves' gigantes voavam na Antártica, mas entendi 'árvores'. Ao chegar, pensei: 'Cadê as árvores voadoras'?", diz Marininha. Amyr exigia que chamassem os animais pelo nome da espécie. Não podiam dizer só "baleia", mas "baleia-jubarte".

Divulgação

Passar muito tempo em alto mar também ensina a usar poucos recursos. "Estamos tirando essa crise da água de letra. No barco, a gente tomava banho uma vez por semana, porque é difícil carregar água potável", conta Tamara.

"FÉRIAS NA ANTÁRTICA"
AUTORAS Laura, Tamara e Marininha Klink
EDITORA Grão
PREÇO R$ 42
INDICAÇÃO a partir de 8 anos

Estúdio Zinne/Divulgação
Folhinha - Ilustação do livro
Ilustação do livro "Férias na Antártica"

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