Folha de S. Paulo


'Detetives do Prédio Azul' faz viagem no tempo em nova temporada

Cauê Campos tem 12 anos, mas sua rotina, no ano passado, foi de gente grande. Ele interpreta o personagem Capim na série "Detetives do Prédio Azul", que estreia sua quinta temporada no canal pago Gloob, na próxima segunda (7).

"Depois da escola, eu almoçava e ia direto gravar. Ficava no estúdio até a noite", contou o garoto em entrevista à "Folhinha".

Os novos episódios da série, protagonizada pelos detetives Mila, Capim e Tom, apresentam as bruxas Vó Berta, avó da síndica Dona Leocádia e que está aprisionada em um quadro, e Zoraida Zorga, conhecida como ZZ, inimiga de Leocádia.

Com elas, chegam feitiços e efeitos especiais. Nessa temporada, por exemplo, os detetives viajam no tempo, voltam para a pré-história.

"Eu já tinha estudado sobre isso na escola, mas gravar nesse cenário foi maneiro. Tinham várias tochas e estávamos vestidos como ursos, com colares que pareciam dentes de tigre", conta.

Um dos novos cenários é o porão, esconderijo de ZZ. A nova temporada conta ainda com a participação de Gilberto Gil, que será padrinho de capoeira de Capim, e do ex-jogador de futebol Juninho Pernambucano.

MEMÓRIA BOA

Cauê conta que não precisa de muito tempo para decorar suas cenas. Ele costuma ler os roteiros no carro e revisa quando chega no estúdio. "Até que sou bom de memória".

Mas, às vezes, mesmo depois de dois anos de programa, bate o nervosismo. Aconteceu na hora de gravar uma cena onde ele tocava guitarra. "Não dominava a técnica. Suei tanto que a palheta escorregou da minha mão, mas, no final, deu tudo certo."

A memória boa não é uma qualidade só de Cauê. Letícia diz não ter truques para decorar suas falas. "Quando eu entro no estúdio, esqueço que sou a Letícia", conta rindo.

Como é a única menina do grupo, Letícia dá toques femininos para a personagem. "Ela está sempre preparada, tem um grampo de cabelo para abrir as portas e uma lanterna que leva para todo lugar."

A garota conta que, quando pequena, adorava fingir que era detetive. "Brincava disso o tempo todo, com minhas colegas ou sozinha. Colocava brinquedos no chão e fingia que eram pistas."

Segundo ela, sua "experiência" ajudou na hora que criar sua personagem. "Quando estamos com os figurinos, estamos brincando de ser detetives, mas, ao mesmo tempo, levando a sério."

PARA CONFERIR

"Detetives do Prédio Azul"
QUANDO hoje, às 18h30, no Gloob
HORÁRIO PRINCIPAL de segunda a sexta, às 18h30
HORÁRIO ALTERNATIVO de segunda a sexta, às 12h; sábados e domingos, às 12h, 12h15 e 18h30


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