"Temos que dar parabéns ao goleiro, que fez pelo menos uns quatro milagres", afirmou o atacante Fred, do Brasil.
Maior destaque no empate sem gols entre México e Brasil, nesta quarta (17), em Fortaleza, o o goleiro Guillermo "Memo" Ochoa, 28, foi o último dos titulares a garantir sua posição.
Até a antevéspera da estreia contra Camarões, no último dia 13, o técnico Miguel Herrera ainda não havia decidido se o titular seria Jesús Corona, 33, que havia disputado a maior parte dos amistosos, ou se Ochoa ganharia uma chance.
A convocação de Ochoa para a Copa veio para salvar um ano ruim na carreira do jogador.
Com 71 gols sofridos em 38 partidas pelo Ajaccio, no Campeonato Francês, Ochoa foi rebaixado à segunda divisão. Seu time foi o último colocado, com apenas quatro vitórias e 23 derrotas no torneio. Agora, está sem clube.
Ochoa foi revelado em 2004 pelo América (MEX), onde ficou até 2011, antes de se transferir para a França. Esteve nas Copas de 2006, como titular, e 2010, como reserva. Já disputou 60 partidas pela seleção mexicana.
Em agosto de 2013, porém, quase colocou fim em sua história com a camisa de equipe nacional. Por não ter certeza de que seria titular, pediu para ser dispensado de dois jogos pelas eliminatórias da Concacaf (confederação da América do Norte e Central). Em outubro, a pedido do então técnico Miguel Vucevitch, aceitou voltar.
"A cabeçada [de Neymar] foi a mais complicada [defesa]", afirmou o goleiro. "Vamos embora contentes. Foi um grande passo. Consegui fazer grandes defesas numa Copa, contra o anfitrião", completou o goleiro.
