Folha de S. Paulo


Entrei para a história, diz Giovanni Augusto, autor do 1º gol do Itaquerão

O primeiro grande personagem do Itaquerão, além do placar, inaugurou também a sala de antidoping do estádio.

Giovanni Augusto, 24, foi o jogador sorteado pelo lado do Figueirense para ser submetido ao exame.

Mas a julgar pelo sorriso com que ele passou pela zona mista –local onde os jogadores dos times concedem entrevista ao término dos jogos com padrão Fifa– isso pouco importou a ele.

"A sensação é inexplicável. Eu sonhei em fazer esse gol, pensei muito nisso ao longo da semana", disse o jogador. "Eu entrei para a história", afirma.

"Enquanto eu estava ali no antidoping, recebi várias mensagens e ligações no celular. Ali entendi o que tinha feito", disse o jogador.

Paraense, Giovanni está no Figueirense há cinco meses e já tem no currículo o título do Campeonato Catarinense deste ano.

Emprestado, o jogador tem contrato com o Atlético-MG até o fim do ano. Foi em Minas Gerais que ele atuou pela maior parte do tempo nas categorias de base.

Antes, porém, foi companheiro de Paulo Henrique Ganso, nos times inferiores do Paysandu, de Belém.

"Sou muito amigo do Ganso. Acho até que ele vai me ligar", disse o jogador, sobre o meia do São Paulo.

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Giovanni Augusto comemorou o gol se jogando no chão em frente ao banco de reservas do Figueirense.

"Foi a minha maneira de dedicar o gol a eles. Estamos trabalhando duro e passando por uma situação difícil", afirma o meia. O gol deste domingo, além de ser o primeiro do Itaquerão, foi o primeiro do Figueirense no Brasileiro.

Além dos colegas, Giovanni dedicou seu gol a Vittorio de oito meses, cujo nome está tatuado dentro de um diamante em seu pescoço.

"Meu filho mudou minha vida. Dedico a ele esse gol tão importante", disse o jogador.


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