Folha de S. Paulo


Mobilidade urbana não é ponto preocupante em Manaus, diz Fifa

A ausência de obras de mobilidade urbana em Manaus para a Copa do Mundo não preocupa a Fifa, afirmou neste domingo o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, após vistoria na Arena Amazônia.

"Não abordamos essa questão [mobilidade urbana] nas reuniões, nos concentramos mais nas instalações temporárias. Mas eu não recebi qualquer informação negativa da minha equipe", disse o francês.

"Por isso, não consideramos que este seja um ponto de preocupação", concluiu.

Os dois únicos projetos de mobilidade urbana previstos para Manaus –monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit)– nem sequer saíram do papel. O governo do Amazonas diz que os projetos continuam de pé, mas somente após o Mundial. Nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 419 milhões para obras de mobilidade na cidade.

CALOR

Valcke também rebateu as recorrentes críticas de seleções europeias ao calor úmido de Manaus. "Novamente: a decisão de escolher Manaus como uma sede da Copa foi tomada pelo Brasil e ratificada pela Fifa. Nós fizemos estudos, temos pesquisas feitas por cientistas e médicos para avaliar as condições de jogo aqui", afirmou.

"O nível de umidade e calor aqui são diferentes de Porto Alegre, por exemplo. Mas serão três jogos às 18h e apenas um jogo às 16h. E o regulamento prevê pausa técnica, se for o caso."

Com 97% de obras concluídas, a Arena Amazônia ainda não tem data para ser inaugurada. Segundo o governo do Amazonas, a data de inauguração será anunciada entre 15 e 20 dias.


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