Folha de S. Paulo


Guindaste do acidente do Itaquerão é o maior do país

O guindaste que erguia a última peça da cobertura que estava sendo instalada no Itaquerão é o maior do país. Ele tem 114 metros.

A peça da cobertura que estava sendo instalada no Itaquerão desabou por volta das 12h50 desta quarta-feira, destruiu parte da arquibancada do estádio e deixou dois mortos.

Para utilizar o guindaste, a Odebrecht, empresa responsável pela obra, fez um pedido em agosto de autorização à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ao Conar (Congresso Nacional da Aviação Regional) e ao Corpo de Bombeiros, pois o Itaquerão é rota de helicópteros e aviões de pequeno porte.

De acordo com a Odebrecht, o guindaste tem capacidade nominal de 1.500 toneladas e lança de 114 metros.

A Odebrecht, construtora responsável pela obra, confirma a morte de ao menos dois operários. O Corpo de Bombeiros fala em três vítimas, sendo duas mortes.

A secretaria de Saúde da capital confirma dois mortos.

Sete ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local.

O ex-presidente corintiano e responsável pelas obras da arena, Andres Sanchez, está no local. Ele, seus seguranças e um engenheiro da Odebrecht agrediram o repórter da Folha Daniel Vasques, após o acidente no Itaquerão.

Eles pegaram o celular do repórter, deram socos para quebrá-lo e depois o obrigaram a apagar todas as fotos tiradas do ocorrido. Depois, o expulsaram do canteiro de obras, onde Vasquez estava trabalhando.

Eles estavam nas obras do estádio em evento comemorativo à assinatura do contrato com a Caixa e o BNDES.

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Divulgação/Portal da Copa/Ministério do Esporte
Imagem do guindaste em operação no Itaquerão no lado oposto do acidente, em foto sem data
Imagem do guindaste em operação no Itaquerão no lado oposto do acidente, em foto sem data

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