O governo do Rio assinou na última terça-feira (4) contrato com o Consórcio Maracanã para gestão do estádio, palco da final da Copa do Mundo de 2014. A empresa, porém, só começa a explorá-lo após a Copa das Confederações, já que a Fifa assumiu o controle da arena no fim de maio.
A assinatura do contrato, publicada na edição desta quarta-feira (5) do "Diário Oficial", inicia a contagem regressiva para o cumprimento de obrigações por parte do concessionário. A principal delas é a assinatura de contrato de utilização do estádio com dois grandes clubes do Rio. O compromisso deve ser firmado em no máximo três meses, sob pena de anulação da concessão.
O consórcio já iniciou negociações com o Fluminense e o Flamengo. As conversas com o tricolor carioca estão adiantadas. O clube rubro-negro, no entanto, rejeitou os termos oferecidos pela empresa e contratou a consultoria da FGV (Fundação Getúlio Vargas) para embasar uma contraproposta. O Botafogo também tem interesse em jogar no estádio.
O Consórcio Maracanã, formado pelas empresas Odebrecht, AEG e IMX, será o responsável pela gestão do Maracanã até junho de 2048. A empresa terá de realizar investimentos estimados em R$ 594 milhões e pagará R$ 5,5 milhões anuais pela exploração do estádio.
A reforma do Maracanã e seu entorno consumiu dos cofres estaduais R$ 1,2 bilhão. A reabertura completa do estádio ocorreu no último domingo, com o empate em 2 a 2 entre Brasil e Inglaterra.
| Ricardo Moraes - 30.mai.2013/Reuters | ||
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| Vista aérea do Maracanã à noite, no Rio de Janeiro |