O handebol feminino brasileiro precisa de uma vitória sobre Montenegro às 14h45 (de Brasília) desta sexta-feira (8) para não ser eliminada precocemente do Mundial da Alemanha e ter sua pior campanha no torneio desde 2009.
A seleção tem uma vitória, um empate e duas derrotas no Grupo C. Só um triunfo a leva às oitavas de final.
Na estreia, time empatou com o Japão (28 a 28), superou a Tunísia na sequência (23 a 22) e enfileirou reveses contra Rússia e Dinamarca.
Há oito anos o Brasil não deixa de figurar entre as dez principais potências de Mundiais ou Jogos Olímpicos.
A ascensão teve início em 2009, depois que a seleção ficou em 15º lugar no Mundial da China. Dois anos mais tarde, em edição organizada em São Paulo, ficou em quinto.
Na Olimpíada de Londres, em 2012, outro bom desempenho da equipe assegurou a sexta colocação.
O grande salto ocorreu na temporada seguinte, com o título no Mundial da Sérvia.
Em 2015, no Mundial da Dinamarca, o Brasil decaiu e foi décimo colocado. Ainda assim, avançou às oitavas de final. Mas o resultado aquém do esperado prenunciou jornada difícil nos Jogos do Rio, quando acabou em quinto.
Após a Olimpíada, a seleção teve mudanças. Morten Soubak, técnico nos últimos ciclos, foi substituído pelo espanhol Jorge Dueñas, e várias jogadoras deixaram a equipe. A formação que disputa o Mundial alemão mistura veteranas com novos valores.
"Ainda temos chance de ir às oitavas. Vamos focar nisso agora", afirmou Dueñas.
A goleira e capitã Bárbara disse que a equipe aprendeu com as derrotas e tem melhorado o desempenho.
"Já melhoramos muito a questão da concentração contra a Rússia. Ontem foi um jogo que perdemos nos detalhes. Erramos arremessos no final que não podíamos ter errado, mas já somos outra equipe. Acredito que se jogarmos com o mesmo empenho e concentração que jogamos ontem, ganhamos o jogo, e vamos dar tudo para que isso aconteça", comentou.
NA TV
Brasil x Montenegro
14h45 ESPN e SporTV 2