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Raí aceita o convite de Leco e será o novo diretor-executivo do São Paulo

Zanone Fraissat/Folhapress
O ex-jogador de futebol Raí em entrevista à Folha, em setembro
O ex-jogador de futebol Raí em entrevista à Folha, em setembro

Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, o ex-jogador Raí, 52, será o novo diretor-executivo da equipe do Morumbi. Ele substituirá o empresário Vinicius Pinotti, 41, que deixou o cargo na última quarta-feira (6) por divergências com o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

O mandatário são-paulino já conversava com Raí sobre a possibilidade de assumir o cargo de executivo do futebol desde o final de novembro.

A apresentação do ex-jogador como novo executivo da equipe ocorre nesta sexta-feira (8), no Centro de Treinamento da Barra Funda, segundo a direção do São Paulo.

Desde o início de maio, Raí integra o Conselho de Administração do São Paulo, órgão criado pelo novo estatuto do clube com a função de fiscalização da diretoria; aprovação de currículos e remunerações para diretores executivos e funcionários; exame e aprovação de contratos e documentos; escolha de auditores independentes; aprovação e controle da proposta orçamentária a ser submetida ao Conselho Deliberativo.

Com o novo cargo, o ex-jogador, que também é diretor-presidente da ONG Atletas pelo Brasil, terá que deixar o Conselho de Administração do São Paulo. O clube ainda não definiu quem ocupará o seu lugar.

Raí já trabalhou na gestão de futebol em 2002, quando o clube era presidido por Marcelo Portugal Gouvêa. Na época, exercia o cargo de coordenador, porém, ficou pouco tempo.

PINOTTI

Pinotti deixou o São Paulo na última quarta-feira. Ele pediu demissão por conta de divergências com Leco. O clube já cogitava tirá-lo do cargo mesmo antes do pedido de demissão.

Ele era diretor-executivo do clube desde abril, quando Leco venceu a eleição. Recebia salário de cerca de R$ 10 mil.

Em 2015, o ex-dirigente foi o investidor na contratação do atacante argentino Centurión, algo em torno de 4 milhões de euros (R$ 15 milhões em valores atuais) por 70% dos direitos do atleta.


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