Folha de S. Paulo


COB demite secretário-geral que tinha maior salário da gestão Nuzman

José Lucena/Futura Press/Folhapress
Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, deixa a cadeia pública de Benfica, na zona norte do Rio, nesta sexta
Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, deixa a cadeia pública de Benfica

Pouco depois da saída de Carlos Arthur Nuzman, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) demitiu um dos principais homens de confiança do ex-presidente. Nesta terça-feira, o secretário-geral e diretor financeiro Sérgio Lobo foi desligado da entidade.

O executivo, que estava no COB desde 2002, era um dos braços direitos de Nuzman e tinha a responsabilidade de tomar todas as decisões administrativas no órgão.

Segundo a ESPN, Lobo tinha o maior salário entre os executivos do COB. Ele recebia R$ 88,2 mil por mês.

Além de Lobo, outro homem de confiança de Nuzman dentro do COB era Agberto Guimarães. No entanto, o diretor de esportes segue na confederação, que agora é comandada por Paulo Wanderley.

Lobo não foi o primeiro dirigente a deixar o COB após a saída de Nuzman. Em 9 de outubro, logo após a prisão do ex-presidente ter sido decretada, o general Augusto Heleno, ex-comandante das tropas do Exército brasileiro no Haiti, pediu demissão da entidade.

Ele era o responsável por dirigir o Instituto Olímpico e o departamento de Comunicação e Educação Corporativa do COB. General Heleno havia chegado ao cargo por convite de Nuzman.


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