Folha de S. Paulo


Judô brasileiro conquista prata no Mundial por equipes mistas

Tibor Illyes/MTI/Associated Press
Second placed Team Brazil pose for photographs during the medal ceremony for the team competition at the World Judo Championships in Papp Laszlo Budapest Sports Arena in Budapest, Hungary, Sunday, Sept. 3, 2017. (Tibor Illyes/MTI via AP)
Equipe do Brasil, segundo lugar na modalidade mista, posta para foto durante entrega das medalhas

O Brasil conquistou a medalha de prata do inédito Mundial por equipes mistas neste domingo (3) e somou cinco pódios na competição, realizada em Budapeste, na Hungria.

Os brasileiros derrotaram Polônia, Canadá (por 5 a 1) e Rússia (4 a 2) nas preliminares. Só pararam contra a forte seleção do Japão (6 a 0), que continha seus principais atletas —quatro deles medalhistas de ouro ou prata no individual desta edição.

O primeiro duelo contra os japoneses se deu entre duas gigantes. Rafaela Silva, campeã olímpica, confrontou Tsukasa Yoshida, vice-campeã mundial.

Marcelo Contini, Maria Portela, Victor Penalber, Maria Suelen Altheman e Rafael Silva disputaram com Soichi Hashimoto, Chizuru Arai, Kenta Nagasawa, Sarah Asahina e Takeshi Ojitani, respectivamente.

Foi a melhor participação em mundiais fora de casa —um ouro, duas pratas e dois bronzes. Testada pela primeira vez pela Federação Internacional de Judô, a categoria estreará nos Jogos Olímpicos em 2020. Antes, as provas por equipes eram separadas por gênero.

Nesta modalidade, cada duelo entre países tem seis lutas. Vence o confronto quem tiver o maior número de vitórias individuais. O principal critério de desempate é a quantidade de vitórias por ippon e, em seguida, a quantidade de vitórias por waza-ari. Permanecendo empatado, uma categoria de peso é sorteada para fazer a luta final de desempate no formato de golden score —vence o atleta que obtiver a primeira vantagem, mesmo que apenas uma punição.

MODALIDADE INDIVIDUAL

No modelo tradicional do Mundial de Judô, o Brasil encerrou com quatro medalhas. A primeira brasileira a subir ao pódio foi Érika Miranda, com o bronze na categoria até 52 kg na terça-feira (29).

Na sexta (1º), Mayra Aguiar se tornou a segunda judoca do país a ser bicampeã do mundo ao derrotar duas japonesas em sequência, na semi e na final, e vencer a categoria até 78 kg.

No dia seguinte, David Moura chegou muito perto do ouro na categoria peso pesado (acima de 100 kg). Fez uma luta empatada contra o astro Teddy Riner por quase seis minutos, mas não conseguiu encerrar a invencibilidade de mais de nove anos do francês.

Rafael Silva também parou em Riner, mais cedo, nas quartas de final, e se recuperou para ganhar o bronze.


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