Folha de S. Paulo


Eleição no Corinthians pode ter quatro candidatos, mas oposição quer se unir

Levi Bianco/Brazil Photo Press/Folhapress 27.jul.2014
Andrés Sanchez será o candidato da chapa
Andrés Sanchez será o candidato da chapa "Renovação e Transparência", no poder de 2007

A equipe é líder do Campeonato Brasileiro. Fora de campo o Corinthians já pensa nas eleições. Há a possibilidade de que quatro conselheiros concorram à presidência. Mas existe articulação que toda a oposição se una em uma candidatura para enfrentar Andrés Sanchez.

Romeu Tuma Júnior, Osmar Stabile e Antonio Roque Cittadini pretendem se lançar à presidência. Andrés Sanchez deverá ser o candidato da "Renovação e Transparência", grupo que está no poder desde 2007.

Cittadini tem conversado com diferentes grupos, inclusive líderes de torcidas organizadas. Tuma e Stabile chegaram a conversar sobre uma composição.

"Eu vou sair [candidato a presidente] de qualquer jeito", afirma Tuma Júnior.

Uma parte da oposição vê na união das chapas a única maneira de derrotar a força política de Sanchez, presidente entre 2007 e 2011.

Um dos fiéis da balança pode ser Paulo Garcia, dono da Kalunga, rede de papelaria e materiais de escritório, e conselheiro influente.

Há alguns meses, a possibilidade era real de que ele compusesse com Andrés Sanchez para a montagem de uma chapa em que qualquer um dos dois poderia ser candidato à Presidência. Nos últimos dias, Garcia tem conversado com outros candidatos da oposição.

A posição do presidente Roberto de Andrade está indefinida. Eleito pela "Renovação e Transparência", ele se afastou de Sanchez, apesar de ter contado com o apoio decisivo deste para evitar processo de impeachment, no começo deste ano.

A relação entre os dois está estremecida, assim como já havia acontecido entre Sanchez e o antecessor de Andrade, Mario Gobbi.

A eleição à presidente do Corinthians vai acontecer em fevereiro de 2018 e o eleito ficará no poder por dois anos.


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