Folha de S. Paulo


Árbitro sofre fratura em jogo da 2ª divisão do Campeonato Paulista

Ale Vianna/Eleven/Folhapress
Árbitro Luis Flávio de Oliveira cai e machuca o tornozelo durante o jogo entre Água Santa e Bragantino, em Diadema (Grande SP)
Luiz Flávio de Oliveira cai e machuca o tornozelo durante o jogo entre Água Santa e Bragantino

O árbitro Luiz Flávio de Oliveira protagonizou um lance inusitado –e doloroso– nesta terça (2)

Durante o segundo tempo do jogo entre Água Santa e Bragantino, válido pelas semifinais da Série A2 do Campeonato Paulista, Luiz Flávio torceu o tornozelo esquerdo e, segundo informação do canal de TV por assinatura SporTV creditada aos assistentes, sofreu uma fratura.

O lance aconteceu aos 7 min do segundo tempo, quando o time de Diadema vencia por 1 a 0. No momento, Luiz Flávio acompanhava uma jogada de ataque do Bragantino quando escorregou na área; o lance ainda prosseguiu antes que o jogo fosse paralisado por cerca de cinco minutos.

Socorrido de ambulância no gramado do Estádio Distrital do Inamar, o juiz do jogo foi levado a um hospital de Diadema e acabou substituído. Roberto Pinelli, quarto árbitro, assumiu a função.

O jogo acabou com vitória do Água Santa por 1 a 0. Como o Bragantino havia vencido o jogo de ida em Bragança Paulista pelo mesmo placar, a vaga nas finais foi decidida nos pênaltis. Aí, melhor para o Braga, que venceu por 5 a 3.

A vaga na decisão da Série A2 –equivalente à segunda divisão do Campeonato Paulista– valeu também o acesso ao Bragantino, que retorna à elite estadual após dois anos de ausência.

A outra vaga na elite estadual ficou com o São Caetano, que venceu o Rio Claro por 3 a 0 nesta terça-feira (2), no Anacleto Campanella. No jogo de ida, em Rio Claro, as equipes haviam empatado por 2 a 2.

A final da Série A2 será disputada em jogo único, em 7 de maio.

O ÁRBITRO

Luiz Flávio havia sido o árbitro do jogo São Paulo 0 x 2 Corinthians, válido pelas semifinais do Campeonato Paulista. A partida ficou marcada pelo lance de fair play do zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, que admitiu ter atingido o goleiro do próprio time em uma dividida - e, assim, anulando um cartão amarelo que havia sido dado para o atacante Jô, do Corinthians.


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