Além do anúncio da aposentadoria de Thiago Pereira, o Prêmio Brasil Olímpico terá outro momento marcante com a premiação da equipe brasileira do revezamento 4 x 100 m que herdou a medalha de bronze relativa a Pequim-2008 após eliminação da Rússia devido a doping.
Thaissa Presti, Rosemar Coelho Neto, Lucimar Moura e Rosângela Santos terminaram a prova na Olimpíada da China, há quase nove anos, na quarta posição -Bélgica foi prata e Nigéria, bronze.
Em agosto do ano passado, durante os Jogos do Rio, o COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou que a formação brasileira receberia a medalha em razão do teste positivo da russa Iulia Chermoshanskaia em Pequim.
O quarteto brasileiro receberá premiação financeira da Confederação Brasileira de Atletismo e será integrada a um programa da entidade em que medalhistas olímpicos são remunerados para agirem como embaixadores.
O Prêmio Brasil Olímpico também terá distribuição de troféus para os melhores atletas de cada modalidade e a escolha dos melhores atletas do ano de 2016
No masculino, concorrem à distinção o canoísta Isaquias Queiroz, que conquistou três medalhas na Rio-2016, o líbero Serginho, ouro com a seleção masculina de vôlei na Olimpíada, e Thiago Braz, campeão no salto com vara.
No feminino, disputam o prêmio as campeãs olímpicas Rafaela Silva (judô) e Martine Grael e Kahena Kunze (vela) e a maratonista aquática Poliana Okimoto, bronze no Rio e primeira nadadora do país a ir ao pódio dos Jogos.
Em 2015, os vencedores foram Isaquias e a maratonista aquática Ana Marcela Cunha.
Tradicionalmente, a festa ocorre sempre aos finais de ano, mas foi adiada de dezembro passado para março.
O COB afirmou que a postergou porque gostaria de organizá-lo no Theatro Municipal carioca, que viu greve dos funcionários por falta de pagamento. A cerimônia desta quarta-feira tem início às 20h.