Folha de S. Paulo


Retornos, despedida e núcleo de campeões marcam Mundial de surfe

Os retornos e uma despedida são as grandes atrações desta temporada do circuito mundial de surfe, que promete ser uma das mais disputadas da história do torneio.

Após o ataque do tubarão em Jeffreys Bay, na África do Sul, em 2015 e a perda do irmão no mesmo ano, o tricampeão Mick Fanning praticamente não surfou em 2016. Nesta temporada, ele anunciou que voltará a brigar pelo título.

"Estou super empolgado com a lista de surfistas deste ano. Talvez seja a melhor de todas que já tivemos, do primeiro ao último da lista de 34 atletas", disse Fanning ao site da Liga Mundial de Surfe.

Daniel Smorigo/WSL
Filipe Toledo durante o mundial de surfe no Rio, em 2016
Filipe Toledo durante o mundial de surfe no Rio, em 2016

Além dele, Owen Wright, também australiano, volta ao campeonato depois de sofrer uma grave concussão cerebral em dezembro de 2015 que o debilitou tanto que ele teve de reaprender a surfar. No mesmo ano, ele alcançou o ápice da carreira ao se tornar o primeiro surfista a conseguir dois "perfect 20s" (duas notas 10 na mesma bateria) em uma mesma etapa, em Fiji.

A temporada de 2017 também marcará a despedida do norte-americano Kelly Slater, 45, que já venceu o Circuito em 11 ocasiões e é considerado por muitos o maior atleta de todos os tempos no surfe.

Com Fanning, Slater, Joel Parkinson, Medina, Mineirinho e John John Florence, esta será a edição do torneio com mais campeões mundiais em competição. Ao todo, os 34 atletas somam 132 vitórias de etapas do Mundial em seus currículos, a maior concentração na história.

ESTREIA

Em Gold Coast, a sétima bateria, que deve ser disputada ainda nesta segunda (13), será o grande chamariz. Slater e Fanning medirão forças na companhia do francês Jeremy Flores.

A quarta bateria terá o confronto entre os brasileiros Gabriel Medina e Wiggolly Dantas.

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