A final feminina do Aberto da Austrália terá duelo entre as irmãs Williams, Serena, 35, e Venus, 36, que venceram na madrugada desta quinta (26) suas semifinais. No masculino, o suíço Roger Federer eliminou seu compatriota Stan Wawrinka e também garantiu vaga na decisão.
Essa será a nona final entre as irmãs Williams em um dos quatro torneios de Grand Slam. Elas não faziam uma final de Grand Slam desde Wimbledon, em 2009. No Aberto da Austrália, a última final entre as irmãs havia sido em 2003 –há 14 anos. Nas duas ocasiões a irmã caçula se deu melhor.
Um dos motivos para esse intervalo se deve aos problemas de saúde de Venus, entre 2010 e 2014, que a afastou durante um tempo das quadras. A tenista foi diagnosticada com a síndrome de Sjögren, doença autoimune que tem como sintoma o cansaço crônico.
Venus se classificou para a final após vencer, de virada, a compatriota Coco Vandeweghe por 2 sets a 1, com parciais por 6-7 (3/7), 6-2 e 6-3. Venus, que nunca venceu na Austrália, é a tenista mais velha a alcançar a final do torneio.
"Chegar a uma final com uma adversária jogando assim é fantástico. Estou muito feliz. Trabalhei muito duro e não tenho nada a fazer a não ser seguir em frente", disse Venus após a partida. Sobre enfrentar sua irmã, Venus disse que "gostaria mais do que qualquer coisa vê-la do outro lado da rede no sábado".
A número dois no ranking da WTA (Associação de Tênis Feminino), Serena se classificou após derrotar a croata Mirjana Lucic-Baroni em dois sets, com parciais de 6-2 e 6-1. Serena não deu nenhuma oportunidade para Lucic-Baroni e marcou quase duas vezes mais pontos que a croata (56 contra 33).
AS IRMÃS WILLIAMS - Números do confronto
"Estar novamente as duas em uma final é o maior de nossos sonhos", afirmou Serena, que se vencer pela sétima vez na Austrália, recuperará a primeira posição mundial. Em 2016, Serena perdeu a final para a alemã Angelique Kerber.
As irmãs Williams já se enfrentaram em 27 ocasiões, com 16 vitórias para Serena e 11 para Venus.
FEDERER DE VOLTA
| Peter Parks/AFP | ||
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| Federer durante a vitória sobre Stan Wawrinka, em que garantiu vaga na final do Aberto da Austrália |
Atualmente na 17ª colocação do ranking da ATP, Roger Federer, 35, voltou no Aberto da Austrália de lesão que o deixou seis meses fora das quadras.
A despeito das dúvidas sobre como estaria jogando o suíço, maior vencedor de Grand Slam da história –17 títulos–, ele se tornou nesta quinta (26) finalista do torneio ao vencer o compatriota Stan Wawrinka (4º) por 3 sets a 2 (7-5, 6-3, 1-6, 4-6 e 6-3) em pouco mais de 3h.
Antes de Wawrinka, ele já havia vencido o tcheco Tomas Berdich (10º) e o japonês Kei Nishikori (5º).
É a 28ª vez que Federer vai decidir um Grand Slam na carreira, um recorde. No entanto, sua última vitória em uma final de torneio do tipo foi em 2012, quando ganhou de Andy Murray em Wimbledon.
Depois disso, foram três derrotas em três tentativas, 2014 e 2015 em Wimbledon e 2015 no Aberto dos Estados Unidos. Todas para o sérvio Novak Djokovic.
Na final, Federer vai enfrentar o vencedor entre o espanhol Rafael Nadal e o búlgaro Grigor Dimitrov.