Folha de S. Paulo


Representante de avião que caiu na Colômbia foi piloto de Evo Morales

Jorge Mamani - 26.ago.2016/Xinhua
(160826) -- LA PAZ, Aug. 26, 2016 (Xinhua) -- Bolivian President Evo Morales (Front) addresses a press conference in La Paz, Bolivia, on Aug. 26, 2016, calling Rodolfo Illanes' murder
O presidente boliviano, Evo Morales, durante coletiva de imprensa em La Paz

O presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta sexta-feira (2) que o diretor-geral da companhia Lamia, cujo avião caiu na Colômbia provocando a morte de 71 pessoas –em sua maioria membros da Chapecoense–, foi seu piloto.

Evo disse que o general Gustavo Vargas "foi meu piloto (estando na presidência), mas também havia sido meu piloto", referindo-se à década de 1990, quando Morales foi líder sindical.

Em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio Presidencial Quemado de La Paz, o governante pediu a investigação de tudo relacionado à companhia aérea.

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"Não sabia que tinha autorização, não sabia que era uma empresa com matrícula boliviana", disse. "Tem que ser investigado como se legaliza, como se constitui a empresa e como (obtém) as licenças correspondentes (para voar)", afirmou o presidente boliviano.

Evo disse que não interferirá na investigação e afirmou não querer fazer comentários sobre "a parte técnica" do avião. "Autonomia, combustível: isso precisa ser investigado."

A principal hipótese levantada como causa do acidente é a falta de combustível do avião, que transportava jogadores de futebol e integrantes do corpo técnico da Chapecoense, assim como um grupo de jornalistas, à cidade colombiana de Medellín, onde a equipe brasileira disputaria a partida de ida da final da Copa Sul-Americana.

O governo boliviano suspendeu na quinta-feira as operações da companhia aérea Lamia e destituiu funcionários de alto escalão do controle aeronáutico, a quem investiga, informou o ministro de Obras Públicas e Serviços, Milton Claros.

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