Folha de S. Paulo


Sobreviventes de voo da Chapecoense ficarão 10 dias internados na Colômbia

Os brasileiros sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas na madrugada desta terça-feira (29) perto de Medellín, na Colômbia, ficarão ao menos dez dias hospitalizados ali, segundo Luiz Antonio Palaoro, vice-presidente jurídico da Chapecoense, time que estava no avião.

Os sobreviventes brasileiros são o jornalista Rafael Henzel, o zagueiro Neto, o goleiro Jackson Follman e o lateral Alan Ruschel.

Nesta quarta (30), em coletiva de imprensa em na Arena Condá, em Chapecó, Palaoro afirmou também é muito cedo para falar sobre medidas jurídicas contra a companhia aérea que transportou os jogadores.

O presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo, disse que a empresa foi escolhida porque "tinha tradição em transportar times, com sucesso". "Foi aquela coisa: fizemos uma viagem com eles, deu tudo certo, nos classificamos, por que mudar?". Segundo ele, o preço pago à empresa foi "pouco mais de mil dólares".

Tozza disse ainda que recebeu uma ligação de Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, sugerindo dividir o título que seria disputado na Colômbia, nomeando dois campeões para a Copa Sul-Americana de 2016. "Acho bom", disse Tozzo, que se emocionou falando com a imprensa nesta tarde. "Seria melhor se fosse só a Chapecoense." Palaoro ressaltou: "nós íamos ganhar esse jogo. Nosso time estava organizado, sei da vontade que tinham".

O clube aceitará qualquer ajuda que está sendo oferecida, de acordo com Tozza, mas a prioridade é "a homologação, pela CBF, da permanência do clube durante três anos na série A".

Segundo Tozza, o número de pedidos para se associar à Chapecoense disparou nas últimas horas: "de ontem para hoje, 13 mil pessoas querem se associar ao time. Tínhamos 9.000 sócios pagantes".

Chamada - acidente Chapecoense


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