Folha de S. Paulo


Palmeiras volta de ônibus e encara 7 horas de viagem para evitar torcida

Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação
Cuca e jogadores do Palmeiras caminham em direção ao banco de reservas durante jogo contra o Água Santa
Cuca e jogadores do Palmeiras caminham em direção ao banco de reservas durante jogo

Depois da goleada sofrida para o Água Santa por 4 a 1, no domingo (27), em Presidente Prudente, o Palmeiras mudou sua programação de seu retorno para São Paulo. O clube desistiu de voltar de avião e encarou sete horas de estrada de ônibus para fazer o percurso até a capital.

Com isso, o elenco palmeirense chegou durante a madrugada em São Paulo.

A mudança na programação foi com o objetivo de evitar contato com a imprensa e torcedores. No último sábado, a maior torcida organizada do clube, a Mancha Alviverde invadiu o centro de treinamento do clube. Depois da entrada, reuniram-se com alguns jogadores e com a comissão técnica para discutir a má campanha do time no ano.

No caminho, já na madrugada, os dois ônibus que traziam o elenco e funcionários do Palmeiras foram apedrejados. A lataria do ônibus dos jogadores foi danificada, assim como a janela daquele que levava a comissão técnica. Os autores não foram identificados pelos presentes nos veículos e, portanto, não se sabe se eram torcedores. Ninguém saiu ferido.

Na semana passada, após a derrota para o Audax, torcedores picharam a frente do muro do estádio palmeirense.

Com a derrota para o Água Santa, o time caiu para última posição do Grupo B, com 15 pontos —três a menos do que o Novorizontino, segundo colocado, que ganhou do Mogi Mirim por 3 a 0, neste domingo, fora de casa. A equipe está três pontos da zona de rebaixamento na classificação geral.

Com o retorno de ônibus, o treino desta segunda-feira foi remarcado para 16h. Inicialmente, a atividade seria realizada às 15h30.


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