O São Paulo é especialista nos pontos corridos. Desde 2003, quando o Brasileiro começou a ser disputado nesse formato, a equipe tricolor é frequentadora assídua do cobiçado G4, o grupo dos quatro primeiros colocados, que vão à Libertadores.
Foi três vezes campeã –em 2006, 2007 e 2008–, três vezes terceira colocada –em 2003, 2004 e 2009– e uma vez vice, no ano passado.
O clube também ficou uma vez em quarto lugar, em 2012, e, se repetir o feito neste domingo (6), será a nona vez em 13 edições que a equipe ficará entre os quatro melhores do campeonato, garantindo vaga para a Libertadores.
Nove vezes em 13 anos não é pouca coisa. Na comparação com os outros grandes clubes brasileiros, o São Paulo é o time que mais vezes ficou na confortável situação.
Na segunda colocação, vêm o Cruzeiro e o Grêmio, que estiveram seis vezes entre os primeiros. Corinthians, Santos Fluminense e Internacional estiveram quatro vezes no G4. Flamengo e Palmeiras, três, e Atlético-PR, duas.
O São Paulo ficou de fora em quatro ocasiões: em 2005 e no período de 2010 a 2013.
O lugar no G4 deste ano e a consequente classificação para a competição continental do ano que vem, depende apenas da equipe tricolor. O São Paulo enfrenta o quase rebaixado Goiás, às 17h, no Serra Dourada –com uma vitória, assegura a vaga.
DESFALQUES
Rodrigo Caio, suspenso, e Luis Fabiano, machucado são desfalques certos para o jogo. Nesta sexta-feira (4), o atacante chorou ao receber homenagem por sua despedida, no CT do São Paulo
Com o contrato chegando ao fim e com uma lesão nos ligamentos no joelho, o jogador não enfrentará o Goiás, mas disse que vai acompanhar o grupo em Goiânia.
Terceiro maior artilheiro da história do São Paulo, com 212 gols, Luis Fabiano fez sua última partida e seu último gol pelo clube no último domingo (29), na vitória contra o Figueirense, no Morumbi.
Em três passagens pelo time, o atacante jogou 352 partidas, venceu 186 delas, perdeu 97 e empatou 69.
Entre os recordes no clube estão a marca de maior artilheiro no Campeonato Brasileiro, com 108 gols, maior artilheiro na Libertadores, empatado com Rogério Ceni com 14 gols, e maior artilheiro em jogos de mata-mata com 52 gols.
Perguntado sobre o motivo de não ter renovado contrato com o São Paulo, o atacante disse que sempre mostrou vontade de permanecer, mas que não foi procurado.
O jogador não deu pistas de onde irá jogar na próxima temporada.