Folha de S. Paulo


Autor de 2 gols na decisão, Dudu supera desconfiança

Dudu se lembra bem da final do Paulista, em maio, na Vila, quando foi expulso. Além de prejudicar o Palmeiras, que perdeu nos pênaltis, ele foi suspenso por "peitar" o árbitro Guilherme Ceretta de Lima.

No jogo anterior, na arena, errou um pênalti que daria uma vantagem de 2 a 0 a seu time. Ele acabou sendo o vilão de sua primeira final pelo Palmeiras.

A fama de "esquentadinho" se alastrou e muito se questionou se o Palmeiras ter vencido Corinthians e São Paulo na disputa para contratá-lo foi uma boa — o clube pagou quase R$ 20 milhões pelo jogador.

Quase sete meses depois, Dudu fez os dois gols que deram a vitória —justo o jogador que chegou com fama de ser habilidoso, mas não fazer gol.

"Estou feliz porque vocês sabem que sou um cara que trabalha e que não sacaneia ninguém", disse.

Todo o heroísmo veio depois de fazer um primeiro tempo muito ruim, tentando abusar de sua velocidade, mas sem sucesso.

No segundo tempo, se aproveitou de ótima jogada de Barrios e Robinho para marcar o primeiro. Depois, no oportunismo, como centroavante, desviou toque de cabeça de Vitor Hugo e fez o segundo.

Após o título, pegou o microfone e provocou. Primeiro gritou "é, campeão". Em seguida, uma letra que os palmeirenses gritam para irritar santistas. "Santos do c..., lugar de Peixe é dentro do aquário".

"Desde o gol que eles erraram no último minuto [na Vila, de Nilson], sabíamos que dava", afirmou.

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