Tite certamente é o grande nome da conquista do hexacampeonato corintiano. Feliz da vida com a conquista, o treinador dava entrevistas quando viu Renato Augusto passando pelo campo, para deixar o gramado de São Januário.
"Renato. Renato. Renato. Vou cumprir minha promessa. Vou mergulhar na caipirinha e vou ficar mamado", afirmou o comandante, dando risadas.
Fã de caipirinha declarado, o treinador se soltou nas entrevistas, depois de muito se segurar, quando mesmo com 11 pontos de vantagem não aceitava de forma nenhuma entrar na onda do "já ganhou".
"Tive muita coragem de voltar. Muita. Muita gente me falou que eu era louco de voltar, como voltar para um time em que eu havia ganhado um Mundial, uma Libertadores, um Brasileiro, uma Recopa e um Paulista. Tive muita coragem", completou.
O treinador lembrou o momento crítico do ano, a eliminação para o Guaraní, do Paraguai, pela Libertadores, em maio. Uma eliminação precoce, nas oitavas de final, e depois de o time fazer uma grande primeira fase.
"Eles [jogadores] lamberam as feridas. Foi cruel a nossa saída da Libertadores, jogando a bola que estava jogando. Jogamos muito a Libertadores. E aí vem para um campeonato em que a regularidade é fundamental, em que dez, 12 times entram com chances de ser campeão. E leva com três rodadas de antecedência? É para festejar muito", disse o treinador.
Ele lembrou, no momento de agradecimento, de vários ex-presidentes do clube, até mesmo Alberto Dualib, o primeiro a contratá-lo para o Corinthians, em 2004, mas que deixou o clube, em 2007, acusado de ter desviado dinheiro. Foi o ano do rebaixamento do Corinthians para a Série B.
"Esse elenco estava fechado, desde o começo", sentenciou o técnico.
