Da derrota para o Vasco até a partida desta quarta-feira (18) contra o Atlético-PR, o Palmeiras teve dez dias para tentar voltar a mostrar um futebol capaz de fazer frente ao Santos nas finais da Copa do Brasil -o primeiro jogo da decisão está marcado para 25 de novembro, na Vila Belmiro.
Com a repetição de antigas falhas, desequilíbrio emocional e melhorias muito sutis, a equipe saiu perdendo, virou o placar, deixou o Atlético-PR virar e finalmente empatou por 3 a 3, na Arena da Baixada. Com o resultado, o time chega ao quarto jogo sem vencer no campeonato.
A instabilidade emocional foi a marca do time no jogo.
No primeiro minuto, Sidcley cruzou do lado esquerdo, Zé Roberto falhou na marcação e Marcos Guilherme abriu o placar para o time da casa.
Nervosos, os jogadores palmeirenses erravam passes simples e não davam sinais de evolução. Nas raras oportunidades criadas, as conclusões foram pífias -Cristaldo se enrolou sozinho com a bola, por exemplo.
Na volta do intervalo, o Palmeiras conseguiu mostrar algo do que ensaiou em seu retiro recente em Atibaia.
Logo no início, Robinho -que jogou mais próximo de Dudu, como sugeriram os jogadores ao técnico Marcelo Oliveira- empatou a partida. Aos 28 min, em bola parada, o zagueiro Jackson virou.
E então a oscilação de rendimento e o desequilíbrio psicológico viraram protagonistas. O Atlético-PR empatou em lance em que os jogadores do Palmeiras ficaram desatentos contestando falta marcada pelo árbitro Dewson da Silva, que virou o centro das atenções no final do jogo.
Revoltados com a autorização da cobrança naquele momento, os jogadores cercaram o árbitro, aos berros.
O zagueiro Jackson foi expulso por cotovelada em Ricardo Silva. No lance seguinte, Alecsandro deu números finais ao jogo após bate e rebate na área.
Na comemoração, Robinho provocou o árbitro e também recebeu o cartão vermelho.