Folha de S. Paulo


Corinthians deve ficar sem 4 titulares em jogo que pode faturar o título

Com quatro jogadores convocados para os duelos contra Argentina e Peru pelas eliminatórias sul-americanas da Copa da Rússia-2018, o Corinthians deve entrar em campo desfalcado no confronto contra o Vasco, válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro e que pode valer ao clube o título antecipado.

Com oito pontos de vantagem sobre o Atlético-MG, vice-líder, o Corinthians precisa somar dois pontos a mais que o rival mineiro nas próximas quatro rodadas para ficar com a taça. O time paulista pode até ser campeão na 34ª rodada.

Na lista divulgada por Dunga nesta quinta-feira (22) estão o zagueiro Gil, o volante Elias e o meio-campista Renato Augusto, que estavam na última convocação, além do goleiro Cássio, convocado pela primeira vez.

Dos três que estavam na lista anterior, apenas Elias foi titular. Ele atuou na derrota para o Chile e na vitória da seleção brasileira sobre a Venezuela, por 3 a 1. Dois dias depois, o Corinthians entrou em campo para enfrentar o Goiás, mas Tite deixou o volante no banco de reservas.

Gil e Renato Augusto atuaram como titulares no duelo contra o time goiano.

Desta vez, a seleção brasileira enfrentará o Peru no dia 17 de novembro. Um dia depois, o Corinthians enfrenta o Vasco.

DESCANSO É OBRIGATÓRIO

Além dos quatro jogadores corintianos, a lista de Dunga ainda tem outros três atletas que atuam na Série A do Campeonato Brasileiro: o atacante Ricardo Oliveira e o meia-atacante Lucas Lima, ambos do Santos, e o goleiro Alisson, do Internacional.

Assim como o Corinthians, o Santos joga pelo Brasileiro (enfrenta o Flamengo) um dia após a partida da seleção contra o Peru. Já o Inter joga contra a Chapecoense na quinta-feira.

De acordo com o artigo 25 do Regulamento Geral de Competições da CBF, "os clubes e atletas profissionais não poderão, como regra geral, disputar partida sem observar o intervalo mínimo de sessenta (60) horas".

JUSTIÇA

No final do ano passado, a Justiça do Trabalho determinou que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) conceda um intervalo de no mínimo 72 horas entre partidas de uma mesma equipe nas competições que organiza.

Em sua defesa na ação, a CBF informou que não é responsável pela escalação dos atletas. A juíza entendeu, entretanto, que a confederação é a responsável pelo calendário, portanto por colocar os times jogando em tempo inferior a esse intervalo.


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