Folha de S. Paulo


COB sai satisfeito ao cumprir meta no Pan, mas tem 'pontos de atenção'

Com o total de medalhas confirmado em 141, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) diz sair satisfeito com o resultado do Pan de Toronto. A marca é a mesma de Guadalajara-2011, mas com menos ouros.

"Batemos nossas metas todas. Principalmente a de estar no top-3", avaliou o gerente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, neste domingo (25), em Toronto.

O Brasil ficou atrás de Estados Unidos e Canadá, mas à frente de Cuba no quadro de medalhas –o que não acontecia desde Winnipeg-1967. A última medalha do Brasil, neste domingo, foi confirmada após a derrota na final do vôlei masculino, contra a Argentina. Até o momento são 41 ouros, 40 pratas e 60 bronzes.

"Para o Rio desenhamos de 27 a 30 medalhas, nossa meta é estar no top-10. E não importa com quantas medalhas vamos alcançar a meta. Aqui saio satisfeito", disse Freire.

Segundo o dirigente, a partir de agora a preocupação é com a saúde dos atletas a um ano do início dos Jogos Olímpicos. Ou seja, evitar, recuperar e prevenir lesões. Mas também há preocupação com modalidades que tiveram desempenho decepcionante no Pan, como o atletismo.

"Existem pontos de atenção. Vamos conversar com o atletismo no Brasil. Os Mundiais ainda vão mostrar o caminho certo [para o Rio]", analisou Freire.

Ainda não houve reunião entre COB e os dirigentes e técnicos do atletismo porque eles estão a caminho de Pequim, onde disputam o Mundial a partir do dia 22 de agosto.

No Pan de Toronto, o atletismo ganhou 13 medalhas e apenas um ouro. Há quatro anos, no México, foram dez ouros e 23 no total.

Eduardo Knapp/Folhapress
Marcus Vinicius Freire, diretor executivo do COB, durante entrevista em Toronto
Marcus Vinicius Freire, diretor executivo do COB, durante entrevista em Toronto

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