Folha de S. Paulo


Título da Copa América consagra geração chilena que superou tabus

O título da Copa América consagra uma geração do futebol chileno que já havia se notabilizado por um outro feito, também em partida contra a seleção argentina.

Até 2008, o Chile nunca havia vencido uma única partida de competições oficiais contra a Argentina em 37 confrontos. Foi em um jogo das eliminatórias da Copa do Mundo de 2010 que conseguiram o feito, com seis jogadores da equipe que foi campeã da Copa América. O palco foi o Estádio Nacional, o mesmo da conquista do primeiro título da história da seleção chilena.

À época, o treinador da equipe nacional era o argentino Marcelo Bielsa, compatriota de Jorge Sampaoli, atual técnico da equipe.

Dos jogadores do confronto de 2008, o goleiro Bravo, o lateral Beausejour, o volante Medel e os meias Valdivia, Fernández e Vidal continuam na seleção. Todos eles jogaram na partida decisiva da conquista da Copa América.

Essa geração despontou com a campanha do Mundial sub-20 de 2007, no qual o Chile terminou na terceira colocação, a melhor em sua história. Vidal e Sánchez, os dois principais atletas do atual grupo, fizeram parte desse time.

Desde a década de 1990, com os atacantes Zamorano e Salas, Sánchez e Vidal são os primeiros chilenos a encontrarem reconhecimento no futebol europeu. O primeiro está no Arsenal, da Inglaterra, enquanto o segundo joga na Juventus, vice-campeã da Liga dos Campeões, e desperta o interesse do Real Madrid.

Do time argentino de 2008, continuam na seleção o zagueiro Demichelis, o volante Mascherano, o meia-atacante Messi e o atacante Agüero. Todos eles são titulares da seleção e jogaram a decisão da Copa América deste sábado.


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