Folha de S. Paulo


Neymar diz que problemas na Justiça não o afetam e que seleção vai voltar

De férias na Baixada Santista após sua suspensão na Copa América, Neymar visitou o Museu Pelé nesta terça-feira (30) para ser homenageado e colocar seus pés na calçada da fama do local. Durante o evento, o atacante concedeu uma entrevista coletiva em que comentou a performance da seleção brasileira na Copa América e os problemas judiciais pelos quais tem passado.

Sobre a seleção brasileira, ele afirmou que "pode melhorar em todos os sentidos", demonstrando confiança.

"Taticamente, no futebol, em tudo vai melhorar e vai voltar, sem dúvida nenhuma", disse.

Em relação à Copa América, ele enfatizou a qualidade dos adversários na competição.

"Antes da Copa América, eu falei que seria uma das mais difíceis pelo nível de igualdade das seleções. Eu nunca gosto de ver jogo ao vivo ou pela TV, porque eu sofro muito. Prefiro estar jogando, que pra mim é melhor. Infelizmente, eu não pude ajudar e todo mundo queria ver o Brasil na final. Temos que levar como aprendizado para os próximos torneios", afirmou.

Sobre seu comportamento irritadiço ao longo da competição, que levou à sua suspensão por desentendimentos com atletas colombianos, ele disse que não teve relação alguma com os problemas que tem enfrentado com a Justiça espanhola. Ele é acusado pelo grupo DIS, que investiu em seus direitos econômicos, de corrupção privada e estelionato em razão de contratos simulados.

"Essa pergunta eu levo ela há dois anos. Isso (problema na Justiça) não me afetou. Foi uma grande temporada no Barcelona. Acho que são coisas extracampo e tem uma pessoa que toma conta disso que é meu pai e confio totalmente nele. Vamos resolver logo para que vocês parem de perguntar isso", disse.

Após a partida contra a Colômbia, o técnico Dunga disse que Neymar provavelmente tinha sido afetado pelos processos na Justiça.

"O meu negócio é jogar e fazer o que mais amo fazer. Estamos resolvendo. Acho que se a justiça for verdadeira, vai dar tudo certo. Ficamos tristes pelos acontecimentos. Estão enchendo o nosso saco há um bom tempo e é chato, mas vamos resolver", finalizou.

Editoria de arte/Folhapress

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