Thiago Silva foi o vilão da derrota do Brasil, ao colocar a mão na bola dentro da área, no pênalti que originou o gol de empate do Paraguai nas quartas de final da Copa América. Mas ele não se lembra disso.
"Preciso ver o lance na TV. Na hora achei que estava subindo [na bola] com o Santa Cruz, não senti tocar na mão", disse o zagueiro.
Em março, numa partida das oitavas de final da Liga dos Campeões entre seu time, o PSG, e o Chelsea, Thiago Silva também colocou a mão dentro da área. O pênalti não desclassificou seu time, que passou de fase até com um gol do zagueiro.
"Mas acho que foram diferentes os lances. Contra o Chelsea eu subi menos, tive menos impulsão. Acho que talvez eu precise rever como faço a impulsão. Sem usar os braços é difícil você subir mais", disse o jogador.
Thiago lembrou que havia o alerta para a jogada aérea do Paraguai, e que a seleção precisava ter segurado mais a bola para evitar as bolas alçadas na área.
"É difícil você ver que foi eliminado por um erro, entre aspas, seu. Mas caímos muito de produção no segundo tempo, talvez pela virose que pegou mais da metade do time", disse o jogador, que não acha que ficará marcado pela desclassificação.
Em 2014, na Copa do Mundo como capitão, ele ficou marcado por ter chorado na decisão por pênaltis, na oitavas de final, contra o Chile.
Quando Dunga assumiu, tirou a faixa de capitão de Thiago, e a deu a Neymar. Suspenso para a fase final da Copa América, o atacante deixou a delegação, mas a faixa não voltou para Thiago e Dunga a deu a outro zagueiro, Miranda.
A derrota deixa o Brasil fora das Copa das Confederações, que será em 2017, na Rússia, pela primeira vez na história do torneio, disputado em sete edições desde 1997. Somente o campeão da Copa América vai participar.