O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, viu seu plano de alterar imediatamente as regras para a sucessão na entidade em caso de renúncia do presidente não dar certo.
Há uma semana, Del Nero convocou uma reunião na tentativa de barrar a posse do catarinense Delfim Peixoto, 74, caso o paulista deixe o comando da confederação.
Pelo estatuto da entidade, o vice mais velho assume o posto vago. A CBF queria criar um novo critério para impedir o direito de Peixoto.
A articulação da CBF foi interpretada como uma tentativa de golpe por cartolas e políticos.
A proposta articulada pela entidade foi derrotada na assembleia extraordinária desta quinta (11) no Rio.
José Maria Marin foi eleito vice da CBF na chapa de Del Nero em 2014. Desde o final de maio, ele está preso na Suíça acusado de fraudes em contratos e cobranças de propinas. O dirigente foi banido do futebol pela Fifa desde então.
LIMITE À REELEIÇÃO
A assembleia da CBF também aprovou limites de mandatos para seu presidente. A partir de agora, o presidente eleito para um mandato de quatro anos só poderá se reeleger uma vez.
O limite vale para Marco Polo De Nero. Empossado em 2015, ele poderá se reeleger em 2019, obrigatoriamente, deixa o cargo em 2023.