A velejadora Martine Grael começou 2014 divulgando em janeiro foto em que aparecia sobre uma prancha com um aparelho de TV encontrado na baía de Guanabara, local das competições de vela na Olimpíada de 2016 no Rio.
Nos 12 meses seguintes, ela se tornou campeã mundial em dupla com Kahena Kunze. A situação no local onde treina segue preocupante. Um ano depois do ato de protesto, Grael avalia que a varrição ainda não é suficiente.
| Arquivo pessoal | ||
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| Martine Grael encontra carcaça de aparelho de TV nas águas da baía de Guanabara no início de 2014 |
"Os políticos estão convidados para irem lá um dia navegar com a gente e ver a situação em que se encontra a água. Tem muito lixo, peixe morto", diz.
Em dezembro de 2014, após a Copa Brasil de Vela, estrangeiros que vieram ao Brasil também reclamaram da poluição na baía de Guanabara.
Os suíços Yannick Braulic e Romuald Hausser, que disputam a classe 470 e estão entre os 15 primeiros no ranking mundial, relataram que eles e outros atletas tiveram diarreia e febre.
"A qualidade da água é muito ruim. Ela tem muitos detritos e peixes mortos. Eu tenho um pouco de medo de velejar nesta água suja e sofrer com sérios problemas de saúde. E não aconteceu somente comigo. Outros ficaram mal. Não sei se foi culpa da água. Tentamos não bebê-la, desinfetamos sempre as mãos depois de velejar e tomamos muitas vitaminas", afirmou Braulic, em entrevista à agência pública Swiss Info.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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