Folha de S. Paulo


Nobre contratou 37, mas só 4 devem jogar 'decisão'

Cesar Greco - 17.out.2014/Fotoarena/Folhapress
Dos 37 jogadores trazidos por Paulo Nobre, 16 já nem estão mais no Palmeiras
Dos 37 jogadores trazidos por Paulo Nobre, 16 já nem estão mais no Palmeiras

Reeleito na última semana para ficar mais dois anos na presidência do Palmeiras, Paulo Nobre contratou 37 jogadores durante o seu primeiro mandato. Dessa lista extensa é provável que apenas quatro nomes –Lúcio, Diogo e Henrique– entrem em campo no jogo mais importante do time em 2014, o duelo contra o Atlético-PR, neste domingo, às 17h.

Editoria de Arte/Folhapress

A participação de um quarto, Felipe Menezes, depende da condição de Valdivia, que tem um edema na coxa esquerda. Marcelo Oliveira, também contratado por Nobre, e que vinha sendo titular, está fora por lesão muscular na coxa esquerda. Mesmo caso de Tobio.

No momento da temporada em que o Palmeiras mais precisa de experiência, quatro jogadores formados nas categorias de base estarão em campo: o lateral João Pedro, o zagueiro Nathan e os volante Renato e Victor Luís.

Os outros três que devem iniciar jogando, Fernando Prass, Juninho e Wesley, foram contratados na gestão de Arnaldo Tirone, antecessor de Nobre na presidência.

Gabriel Dias, também formado na base, pode substituir Juninho.

Recorrer a jogadores da base também foi um expediente do Palmeiras em 2012, quando time lutou contra o rebaixamento –e perdeu.

Nos últimos jogos daquele Brasileiro, os meias Patrick Vieira e Bruno Dybal, o volante João Denoni, o zagueiro Wellington e o atacante Vinícius foram utilizados. O goleiro Bruno, também formado no clube, porém mais experiente, também foi titular.

Dos 37 jogadores trazidos por Paulo Nobre, 16 já nem estão mais no Palmeiras. O lateral Paulo Henrique, por exemplo, chegou e deixou o clube sem entrar em campo.

Outros nove, cujos contratos estão perto do final, também não devem ficar. Casos do zagueiro Victorino, do lateral Juninho, dos volantes Eguren, Washington, Marcelo Oliveira e Wesley, e dos meias Bernardo e Bruno César, e do atacante Diogo.

Exceção, Henrique, artilheiro do clube no Brasileiro, com 15 gols, já acertou as bases salariais para renovar. Mas o Palmeiras ainda busca um parceiro para arcar com parte dos US$ 2,5 milhões (quase R$ 6,5 milhões) que o clube precisa pagar ao Mirassol para adquirir 50% dos direitos econômicos dele.

A Folha procurou a diretoria do clube que não quis comentar sobre avaliações de jogadores e renovações de contratos.


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