Folha de S. Paulo


Espanhol e dinamarquês são eleitos melhores técnicos olímpicos do Brasil

Um espanhol e um dinamarquês foram escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como os melhores treinadores do ano no país.

Jesús Morlán, da canoagem velocidade, e Morten Soubak, da seleção brasileira feminina de handebol, respectivamente, foram eleitos os melhores de 2014 nas modalidades individual e coletiva.

Hoje, o Brasil tem 40 treinadores estrangeiros, segundo o COB.

Eles receberão o troféu durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, em 16 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio.

O espanhol "Suso" Morlán chegou ao Brasil há menos de dois anos e ajudou a colocar o país entre uma das forças da canoagem velocidade graças ao trabalho com Isaquias Queiroz, baiano de 20 anos bicampeão mundial do C1 500 m neste ano.

"Recebo o prêmio com muito carinho, mas a minha maior alegria, o meu prêmio pessoal, são as medalhas e o reconhecimento dos atletas e da canoagem brasileira. É uma grande surpresa ganhar este reconhecimento, pois estou há apenas um ano e meio no Brasil", disse o técnico.

Em seu pais de origem, Morlán levou o canoísta espanhol Davi Cal a se tornar o maior medalhista olímpico da história do seu país.

Já o dinamarquês Soubak, no comando da seleção brasileira desde 2008, foi campeão mundial em dezembro de 2013.

O histórico título do Campeonato Mundial, na Sérvia, aconteceu depois da cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2013, por isso o COB justifica o reconhecimento neste ano.

"Fico muito feliz com o reconhecimento do trabalho, que não é só realizado através de mim, mas de todo o handebol feminino do Brasil. Este prêmio nos motiva mais ainda para irmos atrás de novas medalhas para o Brasil em 2015, nos Jogos Pan-americanos, e no Rio 2016. O Mundial de 2013 foi histórico. Poucas vezes um time de fora da Europa conquistou um título dessa grandeza", afirmou o dinamarquês.


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