Folha de S. Paulo


Haddad é vaiado, diz que 'faz parte' e elogia reformas em Interlagos

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, foi vaiado quando seu nome foi anunciado antes da largada do GP Brasil, em Interlagos.

O prefeito estava ao lado de outras autoridades antes da execução do Hino Nacional, na reta dos boxes, quando algumas vaias partiram de espectadores que estavam em camarotes e arquibancadas na área mais nobre do circuito.

"Não surpreende. Tem que perguntam para eles [o motivo das vaias]. Faz parte", disse Haddad à Folha, na saída da área dos boxes.

Este ano, o autódromo paulistano passou por reformas que continuarão em 2015, e o prefeito aprovou as mudanças.

"Achei ótima a reforma. Primeira etapa cumprida, com nova pista, segurança e velocidade. Segunda etapa, ano que vem, com os boxes. Em oito meses estarão pronto, inicia no comecinho do ano que vem".

Incluindo as obras que começaram no ano passado e as do próximo, o valor da reforma é de R$ 160 milhões. Deste valor, R$ 47 milhões foram usados para deixar o circuito pronto para a corrida deste domingo. Entre elas estão uma nova e mais larga entrada para os boxes, uma nova área de escape no S do Senna, e o total recapeamento do asfalto do circuito, o que não acontecia desde 2007.

Para o ano que vem, a estimativa de gastos está na casa dos R$ 105 milhões. Os custos desta reforma serão bancados pelo governo federal, via o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Como parte de um processo de modernização e readequação que teve início neste ano, o autódromo paulistano ganhará o primeiro paddock completamente coberto dentre os circuitos que abrigam provas da principal categoria do automobilismo mundial.

A estrutura será permanente e cobrirá desde a parte de trás dos boxes até os escritórios usados pelas equipes no autódromo paulistano.


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