Folha de S. Paulo


Um em cada três torce para Flamengo ou Corinthians, aponta Datafolha

Mario Kanno/Editoria de Arte

Flamengo e Corinthians continuam tendo as duas maiores torcidas de futebol do país, concentrando, em conjunto, a simpatia de 1/3 dos brasileiros com 16 anos ou mais, segundo pesquisa Datafolha.

O Flamengo foi apontado como time preferido por 18% dos 4.337 entrevistados em 207 municípios entre os dias 3 e 5 de junho. Outros 14% apontaram o Corinthians. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois times podem estar, no limite, empatados.

O Flamengo, no entanto, oscilou positivamente dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior, feita em dezembro de 2012. Na época, o time do Rio tinha 16% da preferência, mesmo número do Corinthians, que disputava naquele mês o Mundial de Clubes da Fifa, logo após ter conquistado o título inédito da Libertadores da América.

São Paulo (8%), Palmeiras (6%), Vasco (5%) e Grêmio (4%) vêm logo a seguir, também empatados entre eles levando-se em consideração a margem de erro. O Santos continuou com 3%.

O levantamento mostra, ainda, que há grande oscilação na preferência por Flamengo ou Corinthians dependendo da região onde vive o entrevistado.

Na região Sudeste, por exemplo, o Corinthians tem 20% das preferências, enquanto o Flamengo tem 14%. Já no Nordeste, a vantagem é do Flamengo, que tem 24% contra 10% do rival paulista.

A maior diferença entre os dois times ocorre na região Norte, onde o clube do Rio tem 32% dos simpatizantes, enquanto a equipe paulista tem o apoio de apenas 11%.

A única região do país onde nenhum dos dois clubes lidera a preferência da torcida é a Sul, majoritariamente simpatizante dos grandes times gaúchos: o Grêmio tem 22% e o Internacional, 18% –dentro da margem de erro, eles também estão empatados.

A pesquisa aponta, ainda, que 77% dos entrevistados têm algum time de futebol de preferência. Entre os que não possuem simpatia por nenhuma equipe se destacam as mulheres (33%), os mais velhos (32%), os que não fazem parte da população economicamente ativa (31%), os menos escolarizados (30%) e os mais pobres (29%).


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