O Corinthians já conversa com a Fast para que as arquibancadas provisórias fiquem no Itaquerão pelo menos até o final do Campeonato Brasileiro, em dezembro.
O clube quer aproveitar para arrecadar mais nas bilheterias enquanto o estádio for uma novidade para a torcida.
Sem as arquibancadas provisórias, a capacidade da arena é de 48 mil pessoas. Com as estruturas, pula para 68 mil.
Existe até mesmo a ideia de mantê-la no estádio até o final de 2015. Mas a Folha apurou que, nas reuniões de dirigentes do estádio com a empresa, tem-se falado por enquanto até o fim do ano.
Pelo plano inicial, as arquibancadas provisórias seriam retiradas imediatamente após a Copa. A desmontagem levaria cerca de 30 dias.
Seria uma forma de obter recursos para o clube. Para saldar a dívida pela construção do estádio, o Corinthians terá de pagar R$ 750 milhões. De acordo com o diretor de finanças, Raul Corrêa da Silva, serão necessários sete anos para quitar o débito.
Há também a necessidade de investir no futebol e pagar impostos atrasados.
A estimativa do dirigente é que a arena gere R$ 200 milhões por ano. O clube ainda não conseguiu vender os naming rights do estádio. A esperança é conseguir fechar negócio com alguma empresa por R$ 400 milhões.
ANTECIPAÇÃO
Na noite desta terça-feira (20), o Cori (Conselho de Orientação) do Corinthians autorizou a diretoria a antecipar R$ 70 milhões das cotas de televisão de 2015.
O dinheiro será usado para pagar dívidas mais imediatas e quitar a folha salarial do elenco profissional.
A intenção da diretoria era obter um empréstimo de R$ 90 milhões. O valor teve de ser reduzido para que fosse aceito pelo Cori.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
 |
