Folha de S. Paulo


Para técnico do Santos, sufoco na semi serve de lição

A vitória apertada, de virada, do Santos sobre o Penapolense por 3 a 2 servirá como lição para os jogadores não vacilarem na final do Campeonato Paulista.

Pelo menos essa é avaliação do técnico Oswaldo de Oliveira.

O treinador disse logo após a vitória deste domingo que o sufoco que a equipe levou do rival de Penápolis evitará que erros sejam repetidos nos próximos jogos.

"O jogo que fizemos prova que não podemos bobear em situação nenhuma. Não podemos transferir para o segundo jogo, que será na Vila Belmiro, a decisão do campeonato. Nós temos de jogar bem para ganhar o jogo na primeira partida. Não podemos ficar na expectativa. O Penapolense mostrou isso hoje. Então, primeiro vou pensar em jogar bem na ida", disse o treinador.

Oswaldo citou dois exemplos que, segundo ele, atrapalharam o rendimento da equipe.

O primeiro foi de não ter esquecido a goleada de 4 a 1 sofrida para o Penapolense, em Penápolis, em fevereiro, em jogo da primeira fase. Segundo o treinador, os santistas queriam "vingar aquele placar".

"Foi o Penapolense o único que derrotou o Santos. E isso ficou na cabeça deles", disse.

O segundo foi de não repetir as últimas boas atuações. Oswaldo citou como exemplo os jovens Gabriel e Geuvânio e os experientes Cicinho e Thiago Ribeiro. Segundo o treinador, eles tiveram participação abaixo do que costumam render.

"Geuvânio entrou no vestiário muito emocionando. David Braz [que falhou nos dois gols do rival] também. Muitos se emocionaram. Foi uma passagem emocionante. Não podíamos desperdiçar a classificação após uma primeira fase perfeita. Mas muitos estavam abaixo do esperado", disse o treinador.


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