O Santos perdeu Neymar, mas não a vocação ofensiva no Campeonato Paulista.
A equipe tem o melhor ataque da competição (43 gols) e média superior aos tempos em que contava com o atacante do Barcelona.
Por causa da produção dos atacantes, o Santos venceu todas as nove partidas que disputou em casa no torneio. Amanhã, a vaga na final será decidida também na Vila Belmiro, contra o Penapolense.
"A solidariedade é a marca do time. Por isso que os gols são compartilhados. Não tem nenhum artilheiro", observa Thiago Ribeiro, um dos integrantes do quarteto ofensivo, ao lado de Gabriel, Geuvânio e Leandro Damião.
Os 43 gols do estadual em 2014 representam média de 2,68 por partida. É melhor do que os números de 2013 (1,69), 2012 (2,52) e 2011 (1,95). Temporadas em que Neymar estava no clube.
Ele monopolizava os gols na sua passagem pela Vila. Nos últimos quatro estaduais, só não foi o artilheiro da equipe em 2011, quando Elano anotou 11 vezes.
No Santos deste ano, ninguém ainda chegou aos dois dígitos. Cícero, Gabriel e Geuvânio marcaram sete gols, um a mais que Thiago Ribeiro. Leandro Damião, contratação que custou R$ 40 milhões, fez quatro.
"Ninguém está pensando nisso, não. Veja o caso do Damião. Ele está sendo mais assistente que finalizador", constata Geuvânio, ele mesmo autor de 11 passes para gols no Paulista.
| Danilo Verpa/Folhapress |
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| O atacante Thiago Ribeiro comemora gol do Santos contra o Palmeiras |