Folha de S. Paulo


Principal patrocinador do futsal, Correios pede esclarecimentos

Os jogadores de futsal que acusaram a CBFS (Confederação Brasileira de Futsal) de não ter pago a premiação referente ao título do Mundial de 2012, também questionaram a entidade sobre as despesas gastas com o dinheiro recebido pelos patrocinadores da seleção brasileira.

Segundo o ala Vinícius, capitão do time na campanha do heptacampeonato mundial, foram mais de R$ 50 milhões de investimentos que nunca foram vistos pelos convocados da equipe nacional.

Principal patrocinador de confederação de futsal, os Correios afirmou que vai cobrar uma resposta dos dirigentes da modalidade sobre os valores anunciados pelos atletas nas redes sociais.

"A empresa está solicitando à confederação esclarecimentos a respeito das informações divulgadas pelos atletas", respondeu os Correios, via nota.

Chaiwat Subprasom/Reuters
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A estatal acrescentou ainda que está revisando o contrato de patrocínio à CBFS, por ocasião do término do contrato anterior.

Já o Banco do Brasil, outro patrocinador da entidade citado pelos jogadores, também em um comunicado, limitou-se a dizer que "o contrato de patrocínio entre o BB e a CBFS encerrou-se em janeiro e não foi renovado".

A Chevrolet, que paga pelos espaços nas mangas do uniforme da seleção brasileira, também foi contatada, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.


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