Folha de S. Paulo


Presidente eleito da Lusa mostra mais cautela que Da Lupa e diz não saber se irá à Justiça

O atual presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, tinha indicado nesta tarde que o clube iria à Justiça comum para tentar ficar na primeira divisão em 2014. No entanto, o seu mandato termina no dia 31 de dezembro e o seu sucessor, Ilídio Lico, mostrou indecisão sobre o que fazer agora.

O clube foi punido pelo (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por ter escalado um jogador irregular e perdeu quatro pontos, o que provocou o rebaixamento do time para a Série B. A pena foi confirmada em um julgamento, em segunda instância, nesta sexta-feira.

Após o julgamento, Da Lupa foi duro: "Respeitamos a decisão do tribunal, mas não concordamos. O campeonato não vai terminar assim para a Portuguesa", afirmou. "Mas sou presidente até o dia 31", continuou.

Já Ilídio Lico se mostrou mais cauteloso. "A pressão vem de todos os lados. Precisamos agir com calma. Independentemente da divisão, eu tenho um clube para administrar e tenho de pensar nas consequências."

O time foi sancionado pela escalação irregular do meia Héverton no empate sem gols com o Grêmio, no dia 8 de dezembro. O jogador deveria ter cumprido suspensão contra o Grêmio, mas ficou no banco de reservas e entrou em campo aos 32 min do segundo tempo.

A Portuguesa sempre alegou que não sabia que o jogador estava suspenso e não poderia atuar naquela partida.

FLAMENGO E VASCO

Também nesta sexta-feira, o Flamengo foi punido pela escalação irregular de André Santos, que havia sido expulso na final da Copa do Brasil, no jogo contra o Atlético-PR, e deveria cumprir dois jogos de suspensão. Com a punição, o clube caiu para a16ª posição, mas se manteve na Série A.

O tribunal também rejeitou em segunda instância, nesta sexta-feira, o pedido do Vasco de impugnar sua derrota por 5 a 1 diante do Atlético-PR na última rodada do Campeonato Brasileiro.

O clube carioca tentava penalizar o Atlético-PR por causa da briga entre torcedores na última rodada. Os vascaínos desejavam ganhar os pontos da partida para evitar a queda. Os dirigentes vascaínos prometem ir à Justiça comum.


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