Folha de S. Paulo


Artilheira e melhor do mundo, brasileira quer 'alegria completa' no Mundial de handebol

Alexandra Nascimento não estava mais em Londres quando soube que havia sido escolhida para o "Time dos Sonhos" na Olimpíada-2012.

A brasileira, eleita a melhor ponta direita dos Jogos, deixara a capital inglesa antes do restante da seleção. Foi avisada por telefone pela goleira Babi. E lembra que ainda estava "muito mal".

O Brasil havia perdido nas quartas de final para a Noruega, que viria a ser campeã olímpica. A seleção ficou na sexta colocação, feito inédito para o handebol nacional.

Assim como foi inédita a escolha dela, uma brasileira, em janeiro passado, como a melhor jogadora do mundo.

"É uma alegria incompleta", afirmou Alê, por telefone, à Folha, nas vésperas da estreia do Brasil no Mundial da Sérvia, amanhã, contra a Argélia, às 15h (de Brasília).

A peça que falta para completar a felicidade desta paulista criada no Espírito Santo é a conquista de uma medalha mundial ou olímpica.

A primeira pode vir no torneio que começa hoje. O Brasil está no Grupo B com Sérvia, Dinamarca, Japão, China e Argélia. Já o pódio olímpico Alê espera no Rio, em 2016, quando planeja se aposentar.

Aos 32 anos, ela foi artilheria do último Mundial, em São Paulo-2011, quando a seleção ficou na quinta posição, e é a atual goleadora da Liga dos Campeões da Europa, com 50 gols, mas sua equipe, o austríaco Hypo NÖ, já foi eliminado na primeira fase.

"Fui eleita a melhor do mundo por tudo o que já tinha feito na carreira. Agora, estão me marcando individualmente, com respeito, até medo", disse a ponta que aposta em Brasil, Noruega e Espanha neste Mundial.

"O Brasil já é uma potência. Desde 2011 estamos no 'quase'. Agora, com os pés no chão, é possível conseguir uma medalha", conclui a melhor jogadora do mundo.

NA TV
Sérvia x Japão
15h (hoje) Esporte Interativo
Brasil x Argélia
15h (amanhã) Esporte Interativo


Endereço da página:

Links no texto: