No livro "Minha Bola, Minha Vida", Nilton Santos revelou que tinha medo apenas de "juízes de futebol e avião".
Depois de encerrar a carreira, o jogador se envolveu numa confusão como ex-árbitro Armando Marques em pleno Maracanã.
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Em 1971, o então diretor do Botafogo empurrou Marques na escada que dá acesso ao vestiário após uma derrota dos cariocas para o Atlético-MG, por 1 a 0. A foto da queda do árbitro ficou famosa e ganhou o prêmio Esso do ano seguinte.
Nilton Santos gostava da vida simples. Antes de ser diagnosticado com alzheimer, ele trabalhava no Maracanã.
"Não fiquei rico e não ligo. Poderia ter feito bobagem com muito dinheiro. Gosto de vir todo dia ao Maracanã, que foi minha casa desde a inauguração", disse em 2004.
No domingo, o Botafogo vai homenagear o ídolo contra o Coritiba, no Couto Pereira.
O ex-lateral esquerdo morreu nesta quarta-feira, aos 88 anos.
Nascido em maio de 1925 na Ilha do Governador, foi internado com insuficiência respiratória no dia 23 de novembro, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de um hospital do Rio. Ele sofria da doença de Alzheimer e passou os últimos anos em uma clínica para idosos, com auxílio do Botafogo.