Em nota assinada pelo supervisor de seleções, Klayler Mourthé, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) diz que não pagou as despesas dos ginastas pré-infantis e infantis no Sul-Americano por falta de verba para atender as sete modalidades que comanda.
"Entendemos que essas categorias são importantes, mas temos que priorizar, já que não temos orçamento suficiente para atender a todos."
A possibilidade de não pagar despesas das categorias em torneios internacionais foi repassada às federações estaduais na assembleia geral. Os clubes, porém, reclamam de não terem sido ouvidos.
A CBG diz que custeou despesas de uniforme e arbitragem no Sul-Americano.
Procurado, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) declarou que não recebeu nenhum projeto relativo ao torneio e que, por isso, não repassou qualquer verba da Lei Piva.
Já o Ministério do Esporte, que tem convênios com a CBG, diz que o crescente aumento de recursos no esporte nacional "não é suficiente para bancar todos os custos de todas as categorias de todas as modalidades".