Folha de S. Paulo


Presidente do Palmeiras fala em vergonha, e Kleina diz que não teme demissão

Ameaçado no cargo após a derrota para o Atlético-PR por 3 a 0, na quarta-feira, pelo jogo de volta da Copa do Brasil, o treinador do Palmeiras, Gilson Kleina, afirmou que não teme ser demitido.

"Não temo, não tenho receio [de ser demitido]. Sei do trabalho que estamos fazendo. Cabe ao presidente analisar. As pessoas que estão acima de mim sabem analisar. Tudo tem de ser pontuado de uma forma interna. O trabalho é árduo, nunca transferimos responsabilidades, temos nossa parcela de culpa. Vamos resolver internamente, o Palmeiras tem de estar na elite no ano que vem", disse Gilson Kleina.

O futuro do treinador foi colocado em xeque pelo presidente do time paulista, Paulo Nobre, que disse estar envergonhado com a derrota e que haverá cobrança interna no clube tanto com jogadores quanto com a comissão técnica.

"Sem sombra de dúvida, ser eliminado assim é vergonha para todos. Não fizemos grande partida, temos de pontuar tudo e tirar lição disso. A cobrança tem de existir em todos os segmentos do clube. Temos de pontuar, ver todos os fatores, para chegar em uma análise", completou.

O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Ceará, às 21h, fora de casa, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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