O Palmeiras tenta hoje contra o Atlético-PR, às 21h50, em Curitiba, fazer justamente o que o rival nas oitavas de final da Copa do Brasil não conseguiu no duelo entre os clubes na edição passada.
Em 2012, as duas equipes se enfrentaram nas quartas de final do mata-mata em condições opostas. O Palmeiras era o time da elite com obrigação moral de vencer os atleticanos, que iniciavam a jornada da segunda divisão.
Hoje, é o líder da Série B quem precisa provar a força de sua camisa diante do quarto colocado da Série A. Mas a situação do time alviverde no jogo de volta é mais confortável que a do rival em 2012, quanto houve empate em 2 a 2 na capital paranaense.
Com a vitória por 1 a 0 no Pacaembu, o Palmeiras pode empatar ou até perder por um gol de diferença, desde que marque o seu, que se classifica. Derrota por 1 a 0 leva a disputa para os pênaltis. Na edição passada, o time venceu o segundo jogo em casa na campanha que levou ao bicampeonato.
O técnico Gilson Kleina quis fazer suspense sobre a escalação, mas não deve fugir da formação com três volantes. Além de Valdivia, que não se recuperou de um edema na coxa direita, o treinador também perdeu por contusão os atacantes Vinícius e Ananias, e, com eles, duas opções para dar mais velocidade aos contra-ataques.
Por outro lado, o artilheiro Leandro (11 gols no ano) está de volta --ele desfalcou o time no primeiro jogo com dores nas costas--e atuará ao lado de Alan Kardec.
O apelo de Kleina é para que o time entre ligado no jogo para não levar gol no começo, como na derrota por 1 a 0 para o Boa, sábado, pela Série B. Até porque a sequência de viradas heroicas--três em quatro jogos-- acabou.
| Robson Ventura -10.ago.2013/Folhapress | ||
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| O técnico Gilson Kleina durante jogo do Palmeiras contra o Paraná pela Série B |